Jarra de faiança moldada, em forma de granada ou de barrica canelada na horizontal, assente em pé saliente, com decoração marmoreada, a verde que alastra como óleo sobre creme-amarelado, com lustrina, que lhe dá um efeito suavemente irisado. No fundo da base, carimbo estampado verde, pouco legível, «Lusitânia – ELCL (?) – Coimbra – Portugal»
Data: c.
1930 - 40
Dimensões: Alt. 15,5 cm
A forma será resultado da
importação de modelo estrangeiro, dentro da gramática art déco modernista.
(1 de Dezembro de 2011) neste blogue a propósito de uma peça de Sacavém, que, então, incorrectamente datámos entre c. 1910-18. Hoje inclui-la-íamos na mesma cronologia desta jarra Lusitânia, tal como a jarra da francesa Onnaing que se ilustra, retirada da net (leilões eBay-Fr). Poderá ser esta produção francesa a estar na génese do exemplar de Sacavém, embora este tipo de efeitos tenha sido explorado em diversas fábricas de cerâmica de distintos países. O resultado “mancha de óleo” obtido pelo acaso da dissolução dos pigmentos sobre a cor base da peça é muito semelhante aos obtidos no papel marmoreado, de que se dá também exemplo infra.
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